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Dólar segue forte com Previdência no foco e cautela sobre comércio EUA-China
Estadão Conteúdo
11/02/2019 | 10:03
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Marcos Santos/USP Imagens Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

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O dólar segue em alta no mercado doméstico, em linha com o sinal positivo da moeda americana no exterior em meio a indefinições sobre o rumo da reforma da Previdência no Brasil e expectativas sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, que serão retomadas nesta segunda-feira, 11, e devem durar até sexta-feira.

Uma entrevista do ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, ao Financial Times publicada nesta segunda repercute nas mesas de operação, mas sem impacto na precificação do dólar, segundo operadores. Guedes prometeu encerrar anos de fracassadas intervenções do Estado por meio de grandes reformas de livre mercado no governo do presidente Jair Bolsonaro.

Ao jornal, ele também disse que a reforma da Previdência economizaria R$ 1 trilhão em 10 anos e que deverá ser aprovada "dentro de cinco meses". Nesta segunda, Guedes vai à Casa Civil para reunir-se com o ministro Onyx Lorenzoni, e outros secretários da Economia.

Somente depois da alta hospitalar do presidente Jair Bolsonaro, o texto da reforma da Previdência deverá ser concluído. É monitorado com atenção o estado de saúde do presidente, que mesmo internado há 15 dias no Hospital Albert Einstein não passou o exercício do cargo ao seu vice-presidente.

Boletim médico divulgado no domingo à tarde indica que Bolsonaro apresenta "boa evolução". Ainda assim, as visitas permanecem restritas e ainda não existe uma data oficial para a saída do hospital.

No exterior, o risco de uma nova paralisação parcial do governo norte-americano no fim da semana está no radar. Além disso, o euro e a libra seguem enfraquecidos com os últimos números do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, que decepcionaram. No quarto trimestre, o PIB britânico cresceu 0,2% ante os três meses anteriores e 1,3% na comparação anual, menos do que analistas consultados pelo Wall Street Journal previam.

Às 9h30, o dólar à vista subia 0,16%, a R$ 3,7341. O dólar futuro de março, mais negociado, estava em alta de 0,08%, a R$ 3,7380.




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