Talento e currículo não faltam ao cantor Dudu Nobre, que revisita sucessos de sua trajetória e presta tributo aos ‘bambas’ de fina estirpe em seu novo CD, Roda de Samba Ao Vivo (Universal, R$ 25).
Gravado em janeiro último, no Espaço Universal UP, no Rio, o disco traz homenagens ao lendário sambista Candeia (1935-1978), criador de grandes sambas-enredo da Portela. A obra do compositor é relembrada no pout-pourri que abre o disco, formado pelas músicas Gamação, Peixeiro Granfino e Sinhá, Sinhá.
Dudu também faz reverências a outro grande mestre dos pandeiros e tamborins: o compositor Monsueto (1924-1973), autor de Lamento da Lavadeira. Até quem não gosta do estilo do intérprete – que começou a tocar cavaquinho aos nove anos de idade – tem de reconhecer que o artista é carismático e domina o fraseado rítmico do samba. Durante a adolescência, Dudu fez shows na Europa como instrumentista da escola de samba carioca Mocidade Independente de Padre Miguel.
Convidados - Produzido pelo experiente maestro e arranjador Rildo Hora, o álbum conta com as participações especiais de Roberta Sá, Nei Lopes, Almir Guineto, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho. Outros destaques do repertório ficam por conta das faixas Quem é Ela? (uma das bem-sucedidas parcerias de Dudu e Pagodinho), Brincadeira Tem Hora, Posso Até Me Apaixonar e Tempo de Don Don. Esta última se tornou um dos hits da trilha sonora da novela global Celebridade, de Gilberto Braga.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.