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‘Mamãe Eu Quero’ é comédia pelo social
Mauro Fernando
Do Diário do Grande ABC
27/06/2001 | 21:05
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Com um objetivo social, a comédia Mamãe eu Quero, dirigida por Amaury Alvarez, inicia nesta quinta temporada no Teatro Municipal de Santo André. A peça visa à arrecadação de verba para a Feasa (Federação das Entidades Assistenciais de Santo André). “É uma forma interessante de divulgar cultura e angariar fundos para a Feasa”, diz Euclydes Rocco Júnior, o autor.

 Empresas que colaboram com a Feasa tornam viável a produção. “Conseguimos receber antecipadamente o dinheiro para os custos iniciais por meio de empresas que compram ingressos para distribuir a funcionários. O elenco não é remunerado, mas tem nível profissional”, afirma Rocco, um dos coordenadores de produção.

Dulce (Ana Alvite) está arruinada financeiramente e começa a dar consultas esotéricas para faturar algum dinheiro. Como não entende nada do assunto, manda o filho Luís (Tuco Pugliese) espionar os consulentes para enganá-los. Mas Luís se envolve com a mulher do mafioso Marco (Ério Girelli), Celina (Marli Alcântara), e com a advogada Gabriela (Ana Paula Demambro). Clésio Brajato faz o avô de Luís.

“O ponto de partida é uma crítica superficial ao esoterismo, mas sem ridicularizá-lo. Não enfatizo isso”, diz Rocco. “Há um exagero de pessoas que colocam a vida nas mãos de esotéricos e criam uma situação de dependência. Mas não pretendo mandar uma mensagem, quero fazer rir”, afirma.

Quinta – A Fraternal Cia. de Artes e Malas-Artes encena Masteclé – Tratado Geral da Comédia no Centro Cultural São Paulo com bilhetes a R$ 0,90. A hilariante peça, escrita por Luís Alberto de Abreu e dirigida por Ednaldo Freire, brinca com a comédia expressionista, a realista e a farsa.

O Acadêmico (Aiman Hammoud) começa a fazer uma conferência sobre a comédia quando o zelador de teatro Bocarrão (Edgard Campos) e outros personagens, interpretados por Mirtes Nogueira e Ali Saleh, o interrompem para ilustrá-la. O texto, escorado na comédia épico-narrativa, traz a vantagem de ativar a imaginação do público.

A peça infanto-juvenil Gulliver tem dois horários agendados amanhã no Teatro Clara Nunes, em Diadema. Cíntia Alves adaptou o clássico As Aventuras de Gulliver, de Jonathan Swift (1667-1745), e assina a direção. A montagem permanece em cartaz no Teatro Paulo Eiró, em São Paulo, até 8 de julho.

O espetáculo, que conta com música ao vivo, mistura várias linguagens teatrais para mostrar as viagens do protagonista, vivido por Maurício Machado: marionetes, teatro de sombras chinês, teatro físico. Tudo, é claro, vertido para o universo infantil.




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