Três anos após Prefeitura anunciar medida, área central da cidade ainda apresenta falhas e riscos
A reforma no calçadão de Mauá, localizado entre as praças 22 de Novembro e do Relógio (marco zero da cidade), segue na promessa. Passado três anos do anúncio da revitalização do espaço, o solo da área ainda apresenta diversos desníveis e buracos.
Cerca de 150 mil pedestres que circulam pela região diariamente têm tido que redobrar o cuidado. Isso porque, em alguns pontos do Centro, o mosaico português instalado pela Prefeitura já apresenta desgaste.
“Só foram feitos reparos paliativos e bem fracos por sinal. Tem trecho que o piso já está se soltando”, afirma o locutor Celso Henrique Pereira, 47 anos.
Os transtornos, segundo comerciantes, se agravaram desde o início do ano quando a Prefeitura de Mauá rescindiu o contrato com empresa que realizava o projeto.
“Todo mês vejo alguma senhora ou criança caindo aqui nesses buracos. É um absurdo a porta de entrada da cidade estar desse jeito”, desabafa o propagandista Walter Martins, 64.
Assinado em julho de 2015, o acordo para a revitalização do calçadão tinha investimento de R$ 1,072 milhão. A previsão era de que a obra fosse entregue em maio de 2016, o que não ocorreu.
Antiga reivindicação dos comerciantes, a reforma do trecho seria a primeira intervenção de grande porte realizada pela Prefeitura desde que o espaço foi inaugurado, em abril de 1998. As obras iriam abranger o nivelamento de sono em alguns trechos, e modernização da drenagem, dos sistemas hidráulicos e elétricos.
“O que temos vistos desde então é apenas caos para quem circula por aqui”, desabafa a comerciante Lourdes Diniz, 41.
Procurada pelo Diário, a Prefeitura de Mauá não retornou os contatos. No entanto, em seu site, a administração municipal destaca a instalação de iluminação de LED e de cobertura entre a estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a rodoviária no início deste mês.
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