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Padrasto que matou garoto sufocado é transferido para o CDP

Waldenberg Souza presta depoimento e segue para cadeia pública, onde deve ficar em cela de segurança máxima

Do dgabc.com.br
17/10/2018 | 15:30
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Atualizada às 19h12

O ajudante de acabamento Waldenberg Eugênio Souza, que matou o enteado de 13 anos por sufocamento em Santo André na última segunda-feira (15), chegou ao 2º DP (Camilópolis) da cidade por volta das 15h e já foi transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória) do município, após prestar depoimento. Ele deve ficar em cela de segurança máxima. O homem estava no Rio de Janeiro, onde se entregou ontem à Polícia Civil. Ele negou ter ficado na casa de parentes. Na saída do DP, Waldernberg classificou o que aconteceu como "fatalidade" causada por um "surto". "Estou passando por momento de depressão", disse. 

Conhecido como Dentinho, Souza, 33 anos, confessou ter cometido o crime após o adolescente se negar a limpar o banheiro na manhã de segunda, no Núcleo dos Ciganos, Utinga. O padrasto contou ter dado um golpe mata-leão em Erick Ferreira Souza, depois de o garoto não acatar suas ordens para que o banheiro da residência onde moravam “fosse seco”. Durante a discussão, Souza teria enforcado o jovem até que ele perdesse todos os movimentos. A vítima morreu no próprio local. O irmão mais novo, Ítalo Ferreira Souza, 3, filho biológico do ajudante de acabamento, também foi atacado com uma ‘gravata’, mas sobreviveu aos ferimentos e segue internado, em observação, no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.

Souza responderá por homicídio qualificado consumado, em virtude do motivo fútil do crime. Por ser réu primário, ele poderá pegar, em média, 20 anos de prisão, segundo o delegado titular do caso, José Itamar Martin.

Separado da mãe dos garotos há um ano, depois de 12 anos de união, Waldenberg confirmou enfrentar desde então quadro de depressão, inclusive com uso contínuo de medicamentos para controlar a ansiedade. Ao ser interrogado pela polícia, o padrasto disse ter tentado tirar a própria vida ao tomar veneno de rato, popularmente conhecido como ‘chumbinho’, há cerca de um ano. (Com informações de Daniel Macário)




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