O Grêmio esperou até a hora do almoço de ontem para anunciar a venda do volante Willian Magrão para o Corinthians. O desfecho da negociação ocorreu, mas em vez da contratação, como era esperado, houve a desistência do clube paulista. Sem dinheiro para comprar o centroavante, o Alvinegro pulou fora, depois de ter alinhavado pré-contrato com o atleta e com o Grêmio, que havia aceitado receber R$ 3 milhões parcelados.

O que emperrou o negócio foi a falta de garantia bancária exigida pelos gaúchos para liberar o jogador. Como ela não veio, o Grêmio reintegrou Magrão ao elenco e já disse que ele será inscrito nas oitavas de final da Libertadores, caso a equipe avance.

O atleta estava com passagem comprada para São Paulo, onde era esperado para fazer exames médicos. Ele havia até acertado salários. Ia ganhar mais no Parque São Jorge do que no Olímpico. O Corinthians havia dito que só contrataria o volante se garantisse parceiro para bancar os R$ 3 milhões. Não conseguiu e nem levantou o dinheiro para bancar a transação.

Antes de comunicar ao Grêmio que não queria mais o jogador, o gerente de futebol do clube, William Machado, dissera no CT do Parque Ecológico que "faltava muita coisa para anunciar o jogador" e que o Corinthians "não faria loucuras" para trazer ninguém. A verdade é que após gastar R$ 4,5 milhões do próprio bolso para trazer Liedson, o clube ficou sem dinheiro.

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Somente os reservas trabalharam com bola. Alguns titulares correram no gramado - os demais ficaram na academia.