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Mulher de detento de Mauá diz ter sido humilhada em visita
Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
29/04/2009 | 07:41
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Ariene Cristine de Lima Batista, 20 anos, alega ter passado por constrangimento no domingo, quando foi visitar seu marido, Gabriel Henrique Toniato, 23, no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Mauá. Suspeita de portar drogas, ela foi levada por agentes a um hospital para realizar uma radiografia.

"Passei muita humilhação. Não me explicaram o que estava acontecendo. Me colocaram no bonde (viatura de transferência de presos), ligaram a sirene e percorreram vários hospitais até chegar em Diadema", explicou Ariene.

Após fazer o exame e constatar que a suspeita era falsa, Ariene retornou ao CDP. "A justificativa que nos deram é de que o procedimento faz parte das regras do CDP. Respeito as ordens, mas não admito falta de profissionalismo", disse a dona de casa Claudia Renata Correia Toniato, 41 anos, sogra de Ariene. A vítima foi à Delegacia de Defesa da Mulher de Mauá e registrou a ocorrência.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado informou que quando há dúvidas nos procedimentos de revista a visitante é convidada a ir até um hospital para que seja constatada (ou não) a presença de drogas ou outros objetos ilícitos introduzidos no organismo. Mesmo assim, foi instaurado procedimento administrativo para esclarecer os fatos.




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