O festival é o maior evento cinematográfico britânico e exibe mais de 200 filmes de 48 países. Há desde O Pianista, de Roman Polanski, vencedor da Palma de Ouro em Cannes deste ano, até produções de países tão diversos como Argentina, Índia e Tadjiquistão.
"A edição deste ano se concentrou mais em produções internacionais do que em Hollywood, fugindo da dominação americana. Isso é bom, mas a desvantagem é que muitos filmes chegam sem mais informações. É preciso descobrir as jóias por conta própria", diz Neil Norman, crítico do jornal Evening Standard.
Norman incluiu Cidade de Deus entre as "jóias" do festival. "O ingresso para Cidade de Deus será provavelmente um dos mais disputados do festival deste ano", afirma. O crítico afirma que o longa começou a despertar atenção em sua primeira grande exposição internacional, quando foi exibido no Festival de Cannes, em maio deste ano.
"Em Cannes, o impacto do filme foi grande. Desde então, ele vem despertando comparações com Caminhos Violentos (a estréia de Martin Scorsese) e o mexicano Amores Brutos", diz Norman.
O editor de cinema do jornal Guardian, Andrew Pulver, conta ter visto o longa de Meirelles em Cannes. Ele escreveu a primeira crítica do filme na imprensa britânica. Ele considerou Cidade de Deus "brilhante".
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