A taxa acumulada soma o nível de desemprego aberto, de 12,9%, e o desemprego oculto de 9%. O último deles inclui também pessoas que procuram emprego, apesar de realizar algum tipo de trabalho eventual, sem perspectiva de continuidade.
Segundo a Fundaçao Seade, nos últimos 12 meses a taxa de desemprego total cresceu 9,9%. Os maiores aumentos foram registrados entre as pessoas com mais de 40 anos (15%) e chefes de domicílios (13,3%).
Também segundo a pesquisa, em março a indústria fechou 22 mil postos de trabalho. No caso da indústria de alimentaçao a retraçao ficou em 8,8%. No setor de metal mecânica os cortes atingiram 3,5%. Já o nível de ocupaçao das indústrias têxteis e de vestuário aumentou em 5,9%.
No comércio foram fechadas 61 mil vagas. No rumo oposto, o setor de serviços criou 30 mil novos postos.
Em fevereiro o rendimento médio dos ocupados caiu 2% e dos assalariados, 1,9%. Os assalariados com registro em carteira houve reduçao de 1,5% no salário médio. Para quem nao tem registro, a retraçao média ficou em 2,5%. Entre os trabalhadores autônomos, o decréscimo ficou em 4%. A pesquisa mostra também que as mulheres continuam ganhando menos que os homens, com salário médio de R$ 639,00 em comparaçao com a média de R$1.008 00 da parcela masculina da populaçao.
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