O comerciante Joaquim Henrique Gomes, 47 anos, foi assassinado por três homens encapuzados por volta das 22h30 de sábado, em Mauá. Eles invadiram seu bar, no Jardim Oratório, e deram vários disparos de espingarda de grosso calibre. Antes de matá-lo, eles o espancaram violentamente. A polícia suspeita que os autores do crime sejam os mesmos – conhecidos pelos apelidos de Duda, Nanicão e Mel – homens que teriam matado dois amigos do comerciante, há cerca de um ano e meio.

Conforme o BO 3.335, o comerciante estava com o bar aberto quando os homens chegaram, fortemente armados. Ele ainda tentou fugir pela escada que dá acesso a sua residência, que fica no primeiro andar, mas foi obrigado a voltar. Rendido, começou a ser espancando pelo trio.

Depois da agressão, os homens dispararam as armas várias vezes contra o comerciante, que não teve chance de se defender e morreu no local. Os tiros atingiram ventre, nádegas, crânio e peito. Após cometer o crime, os três homens fugiram.

Segundo a polícia conseguiu junto a testemunhas, os atiradores teriam sido ameaçados de morte pelo comerciante, depois que dois amigos seus, conhecidos como Gilson e Zé Pereira, teriam sido mortos pelo trio. Para concretizar a vingança, ele estaria reunindo outros amigos.

Os três souberam da ameaça de Joaquim Henrique e começaram a procurá-lo. O comerciante ficou sabendo por amigos que eles pretendiam matá-lo e, com medo, decidiu se mudar para Campinas, interior do Estado, onde residiu por algum tempo.

Em fevereiro, o comerciante voltou para Mauá na esperança de que os três homens tivessem desistido. Mas a notícia de que ele tinha retornado chegou ao trio, que planejou executar o crime na noite do último sábado, pois sabiam que o bar ficava aberto até mais tarde.

Os três suspeitos da morte do comerciante – Duda, Nanicão e Mel – seriam moradores da Vila Magini, também em Mauá, e teriam saído da cadeia recentemente. A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial.

Terra – Também em Mauá aconteceu outro homicídio na madrugada de sábado. O ajudante Rosildo Paulo da Silva, 31, foi encontrado morto em uma estrada de terra, ao lado de matagal, próximo da avenida Washington Luís, no Jardim Zaíra. Ele foi morto com vários tiros na cabeça. A polícia acredita que tenha sido executado.