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Timão inicia maratona com prioridade velada ao mata-mata

Sem admitir que dará mais atenção para a Copa do Brasil e à Libertadores, equipe recebe Chapecoense

Dérek Bittencourt
01/08/2018 | 07:00
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Daniel Augusto Jr./ Ag. Corinthians


A Copa do Brasil tem premiação quase três vezes maior do que o Campeonato Brasileiro. Por ser mata-mata, não exige regularidade, mas, sim, eficiência. Ou seja, tem a cara do atual Corinthians, que hoje abre as quartas de final contra a Chapecoense, às 21h45, na Arena. Independentemente disso, o técnico Osmar Loss prefere não admitir que o Timão vai priorizar a competição.

“Eu não sei se a palavra correta é priorizar, porque parece que estamos deixando o outro campeonato de lado. O que pode ocorrer é que, se tivermos necessidade físicas, fisiológicas e técnicas, tudo o que cerca o atleta, a gente pode optar por isso (poupar) no Brasileiro. Não tem lógica a gente descansar o atleta no mata-mata”, explicou o treinador, referindo-se também à Libertadores.

O volante Ralf, que vem treinando normalmente nos últimos dias após se recuperar de cirurgia no ombro esquerdo, deve ser opção para Loss. Apresentado oficialmente ontem, o meia chileno Araos será outra novidade entre os relacionados. “Vim para jogar, para participar. Quero demonstrar à minha família e à torcida o que posso fazer. Sou mais um louco do bando (risos)”, brincou.

Será o primeiro jogo de uma maratona de nove compromissos que o Timão terá neste mês. Contando com este, serão dois jogos pela Copa do Brasil, dois pela Libertadores (oitavas) e cinco pelo Brasileirão. Missão complicada ao elenco e a Osmar Loss, que não tem grupo tão numeroso – sobretudo após a saída de sete jogadores e com quatro atletas no departamento médico. “Torna mais complicado nosso trabalho. Hoje, devido a saídas e lesões, o elenco ficou até enxuto”, disse o treinador.


Novidade da Copa na Rússia, VAR entra em ação no Brasil

Um dos assuntos mais comentados da Copa do Mundo da Rússia e com resultados que deixaram os organizadores e defensores em êxtase, o VAR (árbitro de vídeo) chega ao País a partir destas quartas de final da Copa do Brasil. Serão 14 partidas até a decisão, que custarão R$ 700 mil para a CBF (R$ 50 mil cada), com 14 a 16 câmeras por jogo – enquanto no Mundial eram 33 – e toda a estrutura que o público se acostumou a ver durante o campeonato de seleções, ou seja, sala de conferência e cabine de revisão ao lado do gramado, além de assessor da Confederação Brasileira de Futebol.

“As câmeras são exatamente as da transmissão. Cabe esclarecer que a empresa responsável pela geração de imagens não tem a mínima interferência no manuseio dessas imagens pelo árbitro de vídeo. Essa é uma responsabilidade exclusiva da CBF”, explicou o instrutor de arbitragem da entidade, Manoel Serapião.

As interferências do VAR serão exclusivas a lances de situação de gol, pênaltis, expulsões e erros de identidade na aplicação de cartão. 




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