Cantor e compositor lança quarto disco, ‘Outro Sol’, com temas inéditos e releitura de Djavan
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No mesmo balaio musical de Max Vianna tem um pouco de tudo. Muito groove, elementos de jazz, funk, soul, MPB e, claro, boas pitadas de uma de suas grandes influências, a black music norte-americana. E tudo isso fica em evidência em seu quarto disco, Outro Sol (Universal Music, R$ 25, em média), título que ganha vida, inclusive com lançamento no Japão, ilustrado por dez temas repletos de suíngue.
Cantor, compositor e guitarrista carioca, Max conta que essa variedade musical se deu por conta da formação musical diversificada que teve. “Sempre ouvi de tudo e, por isso, na hora de compor acabo visitando essa memória musical grande e transborda todo tipo de música e de influências”, explica o artista.
É claro que as influências de seu pai, Djavan, também são notáveis em sua obra. “Acho que tem bastante da música do meu pai na minha música, como acho que tem bastante da minha na dele, trabalhamos juntos por 12 anos e acho que também deixei minha marca lá”, reflete.
Outro Sol tem, inclusive, uma releitura de uma faixa de Djavan, que é Samurai. Max conta que à época em que foi lançada originalmente, em 1982, no disco Luz, fez muito sucesso e a gravadora achou que seria bom fazer uma ‘versão 2018’.
Faixas como a balada Tem Nada Não, em que canta ‘Deixa o tempo desenhar qualquer futuro/que eu vou ficar aqui perto’, assim como os temas Em Mais Ninguém, Tem Fé, Nossa Cara e Outro Sol, mostram a opção do artista por letras com mensagens positivas e, é claro, o amor.
Para Max, uma música é fotografia de um momento que quer guardar. “Nem sempre é autobiográfico, as vezes é uma história fictícia, mas a mensagem encontra eco nas pessoas. Essa é a mágica da coisa. Poder trazer uma visão de otimismo é um dos encantos que vejo no meu trabalho.” Ele conta que compor é uma atividade cotidiana. “Faz parte do meu dia a dia”, diz.
O artista explica que a gravação de um disco tem muitas fases distintas. Como ele assina a produção do trabalho – desta vez ao lado de Renato Iwai –, gosta de ter um tempo sozinho no estúdio, “para pensar na forma das canções, na sonoridade e depois trabalhar com os músicos já com alguma coisa em mente”, diz. Mas sem definir coisas a ponto de não poder interagir com as pessoas na finaleira. “Muitas ideias surgem do coletivo”, explica.
Quando as coisas estão quase finalizadas, ele aproveita para mostrar a Djavan. “Acho bacana poder ter o feedback nesse momento”, finaliza.
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