Na manhã deste sábado, a reportagem do Diário esteve na rua Visconde de Inhaúma, na Vila Nova Gerty, onde há vagas de zona azul, e encontrou os cartões de meia hora em apenas um estabelecimento. “Com a proibição da pré-multa, nossa arrecadação caiu demais. É questão de matemática, é mais vantajoso ter uma vaga de duas horas ocupada”, justificou Cavassani. Questionado se a medida não atrapalharia a rotatividade e conseqüentemente o movimento comercial, o presidente disse não acreditar nisso. “A pessoa tem mais tranqüilidade para fazer compras, pode passar em vários locais sem ter de pagar vários estacionamentos”, disse.
Essa não é a opinião dos motoristas e comerciantes. O gerente comercial Adelino Cunha, 40 anos, utiliza sempre os talões de meia hora e lamenta sua extinção. “Para serviços rápidos como ir ao banco, ou pequenas compras, esse era o ideal.” O comerciante Anézio Moreno, 60, proprietário da papelaria que ainda tinha os talões de meia hora, se surpreendeu com a decisão. “Dessa forma, vamos perder o cliente que não quiser pagar um valor mais alto pelo estacionamento”, afirmou. De acordo com Cavassani, todos os veículos sem tíquete sobre o painel têm tolerância de 10 minutos.
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