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Morador andreense vai
receber remédio em casa
Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
07/10/2011 | 07:30
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A partir de segunda-feira, 1.200 pessoas cadastradas em unidades de Saúde de Santo André começam a receber remédios em casa, entre os quais os de alto custo. Trata-se de projeto piloto que será testado durante os próximos quatro meses.

O anúncio foi feito ontem à tarde, no Paço Municipal, pelo prefeito Aidan Ravin (PTB), que participou da primeira coletiva com o novo secretário de Saúde, Antonio de Giovanni Neto.

Ao todo, seis tipos de medicamentos serão entregues por motolâncias da Prefeitura em diversas regiões da cidade. A iniciativa irá beneficiar pacientes que têm colesterol alto, oscilações na tireoide, osteoporose e problemas estomacais. Por ainda ser projeto experimental, não há como o morador se inscrever para integrar a lista. A escolha dos pacientes foi feita pela própria Prefeitura, que discute a implementação do Programa Remédio em Casa desde fevereiro. "Se dentro de 120 dias ou menos nós percebermos que não há nada a ser corrigido o programa será estendido para mais 1.200 pessoas, e assim gradativamente", explicou o secretário.

O uso indiscriminado de remédios por pacientes, inclusive daqueles que migram de outras cidades do Grande ABC, também motivou a adoção do programa. "Já chegamos a arrecadar número enorme de receitas de um único paciente. Estamos fazendo auditorias para checar e queremos enxugar o problema. Estamos reeducando a população."

De acordo com o secretário, a economia gerada com a implementação do projeto piloto poderá ser calculada apenas depois que o programa estiver em andamento. A Prefeitura informou que não há custo para investimento na compra dos medicamentos, uma vez que todos já são disponibilizados nas unidades de Saúde. A despesa será da circulação das duas motolâncias que entregarão os kits nas residências. 

ENTREGAS
Durante o encontro, o prefeito anunciou a ampliação da Unidade de Terapia Intensiva do Centro Hospitalar Municipal. Atualmente o hospital conta com 17 leitos. Serão instalados mais três ainda neste ano e outros dez leitos estão programados para 2012. 

O prefeito também anunciou a entrega do aparelho de raio X digital do Pronto Atendimento da Vila Luzita, que entrará em funcionamento em até 15 dias. O Pronto Atendimento Central e o CHM já contam com esse tipo de aparelho. Interligando os serviços nas unidades, o exame fica pronto mais rápido e é gravado na rede de informática dos PAs, com visualização em vários consultórios.

Já a entrega das Unidades de Pronto Atendimento do Centro, Jardim Santo André e Sacadura Cabral foram confirmadas para março e têm objetivo de diminuir a demanda do CHM da Vila Assunção. Para completar a reestruturação da Saúde, prevista para ser concluída no ano que vem, as obras do Centro Hospitalar Bangu devem começar no início de 2012. O equipamento terá 60 leitos e custará aproximadamente R$ 3,5 milhões. O objetivo é transformá-lo em hospital de retaguarda para atendimento de emergência. 

TRANSPORTE
O prefeito revelou ontem que estuda implementar modelo de bilhete único na cidade até o fim do ano. A discussão com empresários do setor está em andamento, mas ainda não foi divulgado se a passagem de ônibus sofrerá algum reajuste.




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