Apesar de São Bernardo estar enfrentando procura abaixo do esperado pela imunização contra a febre amarela, em Diadema e Mauá o fluxo de vacinação nos primeiros dias de campanha excedeu as expectativas.
Nos três primeiros dias de campanha foram imunizadas 92.327 pessoas em Diadema, o equivalente a 22% da população, com taxa de distribuição em torno de 30 mil vacinas por dia. O objetivo do município é vacinar 95% de seus habitantes, meta que pode ser alcançada antes do fim da campanha, caso esse ritmo se mantenha. No mesmo período, Mauá protegeu 10% dos habitantes, o equivalente a 40 mil pessoas.
A meta regional é imunizar 2,3 milhões de pessoas até o dia 17, quando terá fim o período de campanha em todas as 130 unidades de Saúde da região. Para se vacinar, é necessário comparecer a um dos postos levando documento com foto e carteira de vacinação.
Risco da doença preocupa mais do que reação, diz especialista
O medo da reação que a vacina contra a febre amarela pode causar não deve ser motivo para evitar a imunizado.
Segundo o imunologista do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, Munir Akar Ayub, apenas 10% das pessoas vacinadas podem sofrer reações leves, como dores no corpo e de cabeça e febre alta. Os sintomas podem ocorrer até uma semana depois da aplicação da dose.
Já nos casos de reações graves, quando a vacina pode apresentar quadro semelhante ao da febre amarela ou até mesmo doenças neurológicas, como encefalite, e que podem até levar a óbito, são raros, com incidência de um a cada 500 mil ocorrências. “Colocando na balança, a doença em si é muito mais preocupante do que os possíveis efeitos colaterais da vacina. E também ocorrem em menor taxa”, afirma Ayub.
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