Dois integrantes do grupo Carecas do ABC vão a julgamento segunda-feira, a partir das 13h, no 1º Tribunal do Júri, em São Paulo, pelo assassinato do adestrador de cães Edson Néris da Silva, espancado até a morte na madrugada de 6 de fevereiro de 2000, na praça da República, em São Paulo. A andreense Regina Saran e Roberto Fernando Gros Dias, de São Paulo, serão julgados por homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e tentativa de homicídio contra Dario Pereira Netto.

O advogado de Regina, Aloísio Sebastião de Lima, disse que ela vai apontar outros integrantes que estão livres e que teriam participado do espancamento.

Até agora, quatro acusados foram a júri. Em fevereiro do ano passado, José Nilson Pereira da Silva, de Diadema, e Juliano Filipini Sabino, de São Paulo, foram condenados a 21 anos por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha.

Em uma decisão controversa, o terceiro julgado, Marcelo Martins, foi absolvido do homicídio, mas condenado por formação de quadrilha. O processo foi transformado em diligência pelo juiz Luís Fernando Camargo de Barros Vidal, mas Martins aguarda a decisão em casa. Jorge da Conceição Soler foi condenado a três anos e quatro meses em regime aberto por formação de quadrilha e tentativa de homicídio contra Dario.