Segundo informações da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) do município, que atua também em casos de seqüestro, a família pagou resgate para a libertação de A., depois de uma negociação que durou mais de 20 dias. O valor pedido inicialmente pelos criminosos seria de R$ 2 milhões. Segundo um policial da Dise, o valor pago na sexta foi muito inferior a essa quantia. Ninguém foi preso.
A., funcionária da Secretaria de Esportes de São Bernardo, foi surpreendida na tarde do dia 2 de julho, quando saía para almoçar, em frente ao Ginásio Poliesportivo, na avenida Senador Vergueiro. A vítima foi rendida por dois homens armados, ainda não identificados pela polícia. A. foi levada pela dupla para um local que a polícia também não conseguiu identificar.
Em seguida, ela foi conduzida a um cativeiro na Região Metropolitana de São Paulo. Vários contatos foram feitos com a família pelos seqüestradores. Após negociação, chegou-se a um acordo, e A. foi liberada no km 37 da Castelo Branco, por volta de 1h deste sábado.
No trajeto do cativeiro até o local onde foi libertada, a mulher do vereador foi obrigada a usar uma venda nos olhos. A quadrilha ocupava pelo menos dois carros. Quando chegaram no km 37 da rodovia, A. foi deixada dentro do Gol em que era transportada e orientada pelos criminosos a abrir o capô do carro, para que motoristas parassem para ajudá-la.
Uma viatura da Polícia Rodoviária que fazia patrulha no local socorreu A., em estado de choque, e a levou até o Pronto-Socorro Central de Barueri. Em seguida, ela foi até a delegacia-sede do município, onde foi registrada a ocorrência.
Ainda na madrugada deste sábado, foi trazida a São Bernardo por agentes da Dise, que acompanhavam o seqüestro desde o dia 2.
O comerciante Mário Demarchi, irmão de Sérgio, disse à reportagem do Diário que a família não se pronunciaria sobre o caso. De acordo com Mário, A. passa bem e está em casa. Ela deve prestar depoimento na Dise na segunda-feira.
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