Esportes Titulo
Jorge Henrique pede fim do oba-oba no Corinthians
Das Agências
16/11/2010 | 07:10
Compartilhar notícia


 O clima de euforia que tomou conta do Corinthians após a vitória (1 a 0) sobre o Cruzeiro, sábado, no Estádio do Pacaembu, é coisa do passado. Pelo menos segundo Jorge Henrique, autor do passe que culminou no pênalti polêmico sobre Ronaldo. O atacante destaca que o ‘oba-oba' tem que acabar e o Alvinegro, líder isolado do Brasileiro com 63 pontos, se concentrar exclusivamente nas três partidas decisivas, diante de Vitória (domingo), Vasco (dia 28) e Goiás (dia 5).

"Nós, jogadores, temos consciência de que estamos disputando o topo com um adversário forte (Fluminense, vice-líder com 62), por isso temos que evitar o clima de oba-oba. O momento é de concentração total para brigar pelo título" disse Jorge Henrique, que voltou ao time após se recuperar de lesão na coxa esquerda.

 JUSTIÇA

O presidente Andrés Sanchez, ameaça processar jogadores e dirigentes do Cruzeiro pelas acusações feitas após a partida de sábado. O principal alvo da bronca corintiana é o meia Roger. O jogador, que passou pelo Parque São Jorge em 2005, afirmou que conhece o esquema de favorecimento ao Corinthians.

A diretoria sabe que o fato de Sanchez ter bom relacionamento com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e de o time estar na liderança do Brasileiro faz o clube ser o alvo preferido dos rivais. Nesse ponto está o dilema: ao mesmo tempo que não querem colocar mais lenha na fogueira de uma polêmica que aconteceu no sábado, alguns dirigentes corintianos entendem que o clube deve se posicionar com firmeza para intimidar eventuais ações dos rivais.

 

Chicão agora dispensa auxílio do S.Paulo

 Até a sexta-feira, o Corinthians cobrava profissionalismo de São Paulo e Palmeiras nos duelos com o então líder Fluminense nas próximas duas rodadas do Brasileiro. Os alvinegros temiam que os arquirrivais facilitassem a vitória dos cariocas para prejudicar o time do Parque São Jorge na briga pelo título.

Mas, com o retorno do Timão à liderança após o 1 a 0 sobre o Cruzeiro, os jogadores agora dispensam qualquer benefício tricolor.

"Tenho muito respeito pelo São Paulo, por tudo o que representa, por sua grande estrutura e diretoria. Mas nessa situação, não precisamos de ajuda. Só dependemos de nós mesmos. Os profissionais (do Tricolor paulista) que entrarem em campo contra o Fluminense (domingo, na Arena Barueri) vão fazer os trabalhos deles, e nós vamos fazer o nosso. Não precisamos do São Paulo por mérito nosso", afirmou ontem o zagueiro Chicão. (das Agências)




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;