Segundo Edson, a Polícia Militar nao tem como colocar policiamento 24 horas por dia para proteger as instalaçoes das açoes dos vândalos. "Isso é funçao de uma guarda patrimonial. Tenho de proteger os estudantes da violência", disse o capitao, que pretende intensificar o patrulhamento ostensivo no local. "A ronda escolar passa todo dia nessa escola. Mas as equipes recebiam informaçoes de que tudo estava normal", comentou o comandante.
Uma comissao de pais também se reuniu com a direçao da escola. O encontro nao rendeu nenhum tipo de açao. O objetivo era institucionalizar uma taxa de segurança e limpeza por aluno. "A proposta é pagar R$ 1 por estudante. O dinheiro serviria para contratar faxineiros e seguranças", contou a dona de casa Jucilene Pereira de Alencar, 31 anos.
Ela explicou que, devido à violência na escola, os seguranças da área preferiram nao pegar o trabalho. "Desse jeito vou tirar meu filho da escola. Estudando aqui, ele só vai ter um destino: virar bandido e ir para a Febem", previu.
Funcionários da Trief Participaçoes, empresa encarregada da obra, voltaram ao trabalho na sexta. Os operários estavam afastados havia 20 dias. Eles arrumaram parte da cerca e descarregaram um caminhao com sacos de cimento. Os empregados também admitiram temer o trabalho no local. "Quando chegamos, foram avisando para trazermos seguranças. A coisa aqui está difícil", disse um dos encarregados pelos serviços.
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