O terreno, com cerca de 300 m por 70 m, fica junto ao número 160 da rua. A área nao é cercada e parte vem sendo usada para despejo de terra removida em obras da Prefeitura. Num outro trecho, um campo de futebol foi improvisado. Vizinho da área onde há o despejo clandestino de lixo, o torneiro mecânico Arnaldo Marin, 58 anos, disse que o problema tem se agravado. Ele e outro vizinho já tentaram isolar o trecho com mouroes. Há três meses, porém, as estacas foram arrancadas por motoristas de caminhoes que descarregaram entulho de construçao.

Além de entulho, a moradora Helena Portari, 53 anos, disse que é constante o despejo de restos de móveis velhos, sofás, lixo caseiro e animais mortos, espalhando um cheiro ruim pela vizinhança. "Isso aqui está infestado de ratos e baratas", reclamou. "A soluçao seria colocar uma cerca", disse outra moradora local, Helena Perassolli, 50.

Segundo os moradores, houve várias reclamaçoes, mas até agora nao houve resposta ou providência. "Faz um mês que eu liguei e, até agora, nada", afirmou Marin.

O Diário flagrou um morador com um carrinho de entulho de uma reforma que fez em casa. O preparador de automóveis Márcio Machado Dias, 23 anos, garantiu, porém, que levaria o carrinho para "onde os caminhoes descarregam terra".

A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que funcionários do Departamento de Fiscalizaçao e Obras Viárias iriam inspecionar o terreno. Constatada a necessidade de limpeza, ela será feita em poucos dias. A assessoria disse também que a comunidade pode solicitar à Prefeitura a construçao de um muro.