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Ferroviários adiam possível greve para sexta
Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
01/08/2017 | 07:00
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 O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, responsável por trabalhadores das linhas 7–Rubi e 11–Turquesa da CPTM (Companha Paulista de Trens Metropolitanos), decidiu ontem adiar possível greve da categoria que estava agendada para hoje. Sindicatos responsáveis pelas demais linhas de trens votaram pela mesma decisão.

Segundo o vice-presidente do sindicato, Mauricio Alves de Matos, a decisão teve como base o agendamento de audiência no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na qual os trabalhadores devem discutir novas propostas com a CPTM. “A categoria vai aguardar a audiência no TRT (que será realizada amanhã), e na quinta-feira faremos nova assembleia para definir possível greve na sexta-feira”, disse.

A categoria tem protestado contra o anúncio de corte de 3,51% do salário de seus funcionários. A CPTM diz que a medida segue decisão judicial da TST (Tribunal Superior do Trabalho).

“A CPTM esclarece que o TST decidiu em abril deste ano que o índice de reajuste determinado pelo TRT/SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) no dissídio coletivo de 2011 é indevido. Portanto, em cumprimento à decisão judicial, a companhia aplicou a redução da tabela salarial em 3,51% no mês de julho/17, sob pena de crime de responsabilidade dos seus gestores”, destacou em nota.

A companhia informou ainda que na última sexta-feira houve audiência de conciliação, e o desembargador vice-presidente judicial, Carlos Roberto Husek, propôs o parcelamento do desconto de 3,51% em duas vezes: 1% em agosto e mais 2,51% em dezembro deste ano. No entanto, na ocasião não teve acordo entre ambas as partes.

A expectativa é a de que na audiência marcada para amanhã nova proposta seja apresentada ao Sindicato dos Ferroviários.

 

METRÔ

Em assembleia realizada ontem à noite para definir possível greve hoje, o Sindicato dos Metroviários também optou por adiar a paralisação das linhas 1–Azul, 2–Verde, 3–Vermelha, 4–Amarela, 5–Lilás e 15–Prata.

No caso dos metroviários, o protesto é em virtude dos projetos do governo federal que visam as reformas trabalhista e da previdência.

Em 29 de junho, a categoria já havia desistido de outra paralisação quando foi discutido o mesmo tema. À época, demais setores fizeram greve geral.

 

 




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