A polícia de São Bernardo prendeu um suspeito de matar o sindicalista Josivan Bezerra de Carvalho na sexta-feira, 15 meses após crime. O homem, que não teve a identidade revelada, foi reconhecido ontem por duas testemunhas do homicídio.

Diretor tesoureiro do Simoc (Sindicato dos Motoristas Cegonheiros), Josivan foi executado com cinco tiros na porta de casa na noite de 4 de novembro de 2008. Investigadores do 3° DP de São Bernardo chegaram ao suspeito semana passada. A Justiça determinou prisão temporária por 30 dias.

Interrogado na sede do Setor de Homicídios do município, o suspeito negou a autoria do crime, segundo a polícia. Duas testemunhas foram chamadas para fazer o reconhecimento do acusado ontem de manhã. Elas deram 100% de certeza. A identidade das testemunhas está sendo mantida em sigilo para garantir a segurança.

O presidente do Simoc, Adalberto de Souza Pinto, acredita que, com a prisão do suspeito, a polícia pode chegar ao mandante do crime. "As testemunhas não têm dúvida de que esse homem é o autor. Falta descobrir quem o pagou", afirma o sindicalista, que suspeita que o assassinato tenha motivação política.

Testemunhas contam que, na noite do homicídio, dois homens tocaram a campainha da casa de Josivan por volta das 21h. Eles requisitaram o serviço de guincho e esperaram o sindicalista entrar no carro para dar cinco tiros no rosto e no ombro.