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Hospital da Mulher precisa de mais leitos
Evandro Enoshita
Do Diário do Grande ABC
15/08/2009 | 08:49
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André Henriques/DGABC


A necessidade de aumento no número de leitos do Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, em Santo André, foi um dos temas abordados no evento de comemoração do primeiro ano do centro médico. Segundo o superintendente Carlos Henrique Okumura, os 118 leitos já não são suficientes para atender à demanda. Só no mês passado, foram realizados 7.112 atendimentos.

"Estamos há dois meses operando com 100% da capacidade de internação. Está nos planos a ampliação do número de leitos", destacou Okumura.

Presidente da Fundação ABC, que opera o hospital em parceria com a Prefeitura, Marco Antônio Espósito cobra iniciativas já propostas para desafogar o Hospital da Mulher. "É injusto que a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) fique lotada. É necessário que haja integração com outros centros hospitalares para aumentar a rotatividade e capacidade de internação."

Médico ginecologista, o prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), ressaltou que não falta vontade para solucionar os problemas, mas as iniciativas esbarram em questões burocráticas. "Existe empenho para melhorar, mas precisamos analisar o orçamento. Não é tão fácil assim. Precisamos nos adequar a algumas situações", disse.

Além do aumento no número de vagas, a direção do hospital pretende estender o leque de especialidades e atendimentos oferecidos no local. "Queremos disponibilizar novas especialidades, como geriatria, reumatologia e cirurgia vascular, além de montar novas salas cirúrgicas que possibilitem a realização de cirurgias rápidas, desafogando a fila de espera", pontuou Okumura.

HOMENS - Questionado pela reportagem a respeito do plano de oferecer atendimento médico para homens no local, o superintendente deixou claro que essa possibilidade está completamente descartada. "Esse é um hospital para a mulher. Nossa expectativa é que possamos nos tornar um centro de referência nesse tipo de atendimento em um futuro muito próximo."

Em janeiro deste ano, o secretário de Saúde da cidade, Leonardo Carlos de Oliveira, declarou ao Diário que havia a possibilidade de oferecer atendimento médico no local para homens que estivessem dispostos a uma vasectomia. Na ocasião, diversas associações defensoras dos direitos das mulheres, posicionaram de forma contrária ao plano.




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