Boa relação entre treinador e jogadores é sempre importante para um clube conquistar seus objetivos. No São Caetano, o técnico Luís Carlos Martins e o atacante Jô têm uma história especial que rendeu frutos importantes até agora.

Apesar de estar fora do time há mais de sete meses após passar por cirurgia no joelho direito, o atleta foi uma das principais referências do time de Martins desde a contratação do treinador, em 2014 – foram 24 gols marcados no período.

“Quando ele chegou no São Caetano, eu estava afastado, treinando separado. Meu retorno e tudo que eu vivi no clube eu devo ao Martins”, declarou o atacante, que ficou quase três anos sem jogar profissionalmente antes de ser reintegrado ao elenco para a disputa da Série D do Brasileiro de 2015.

“Quando cheguei no Azulão a situação do Jô era difícil”, disse Martins. “Ele praticamente nem aparecia no clube, mas assim que eu cheguei ele não me deu problema. Assim que ele estiver pronto para jogar, vou dar um jeitinho de colocar ele em campo. Sou até um pouco suspeito para falar do Jô, gosto muito dele”, emendou.

Além de situações extracampo, o atleta teve problemas para manter o peso ideal na época. “Hoje, mesmo em recuperação da cirurgia, se estiver um ou dois quilos acima do peso é muito”, comparou Jô.

O diálogo frequente entre o atacante e Martins é chave para a boa relação entre eles. “Além de ser grande treinador, ele é um paizão. A qualidade dele é ser bem honesto. Só tenho a agradecer a ele por tudo que ele fez por mim aqui no clube”, concluiu o jogador.