De acordo com o comandante interino da Guarda Municipal, capitão Gilberto Precinotti, as operações pretendem dar fim ao comércio informal. “Queremos inibir este tipo de comércio que provoca desconforto à população e propicia pequenos delitos. Fizemos levantamentos prévios dos endereços e, nesses dois dias, realizamos operações mais completas de apreensão. Pretendemos fazer novas ações”, disse.
A blitz de combate à venda irregular dos CDs durou cerca de uma hora, das 14h30 às 15h30 e foi tranqüila. A fiscalização contou com 35 guardas municipais, 11 viaturas e seis fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, subdivididos em quatro equipes que percorreram 22 endereços de sete ruas do Centro e a avenida Industrial, no bairro Campestre. Além dos CDs, foram apreendidos jogos para computador e videogames.
O vendedor ambulante Gerônimo Vasconcelos, 26 anos, possuía um display ao lado de uma loja da rua Campos Sales e teve 388 CDs apreendidos. Segundo ele, seu prejuízo ultrapassa R$ 1,9 mil. “Não tenho licença para vender. Comercializava cada unidade por R$ 5”, disse.
Segundo o encarregado de fiscalização do Departamento de Controle Urbano, Silvio Ramos, a Prefeitura pretende com as ações regularizar os ilegais. “A maioria dos discos compactos é vendida em comércios que não possuem licença para venda de CDs. Apreendemos os objetos vendidos na rua e orientamos os comerciantes para que incluam, junto à Prefeitura, a permissão da venda desse tipo de produto. Uma padaria pode vender CDs desde que tenha solicitado a licença”, explicou.
A procedência dos CDs será investigada pela polícia. Os ambulantes que tiveram seus produtos apreendidos não apresentaram notas fiscais. “A perícia irá comprovar se são piratas. Cabe a nós chamarmos os proprietários e investigar”, disse o delegado plantonista do 1º DP de Santo André, Darci Freitas.
Esta foi a segunda blitz da semana. Terça, foram realizadas 16 apreensões de diversos objetos vendidos irregularmente na praça 18 do Forte, de alimentos a botijões de gás. Os produtos foram armazenados na sede da Craisa. Os donos das mercadorias podem recuperá-las mediante regularização e pagamento de taxas no local.
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