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Gegê e um outro preso de Avaré, identificado apenas pelo nome de José Luiz, foram transferidos nesta quarta para o presídio do Departamento de Investigação sobre o Crime Organizado (Deic). O bilhete que fala sobre a morte do juiz traz os dizeres: "A caminhada já foi feita. Machadinho já era. A operação foi bem-sucedida". Gegê disse que a notícia do crime chegou até ele por intermédio de um advogado, que não teve o nome revelado.
O motivo do assassinato seria o fato de Machado Dias estar investigando algumas mortes dentro do presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes. O PCC chamava o atentado contra o juiz corregedor de "caminhada do câncer".
No processo de investigação, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) recolheu o prontuário de 41 presos e ex-detentos para comparar as digitais deles com as encontradas no veículo utilizado pelos bandidos.
Uma testemunha, que ainda não prestou depoimento à polícia, disse em entrevista ao 'Jornal Nacional' ter visto os dois responsáveis pela execução do juiz momentos depois do crime. Eles teriam voltado ao local para verificar se a vítima estava realmente morta. Ela revelou ainda que um deles carregava uma sacola de viagem.
Nesta terça-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou a negar a participação do PCC no crime contra o juiz corregedor de Presidente Prudente. A administração paulista havia considerado a organização desarticulada no ano passado, com a prisão dos principais líderes.
Suspeitos - A polícia de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, anunciou nesta quarta que dois suspeitos do crime contra o juiz foram presos. De acordo com as primeiras informações, um deles estaria portando uma arma calibre 9 milímetros, semelhante a usada no assassinato.
O outro só teria sido preso por ser muito parecido com um dos retratos falado divulgado na última terça. Porém, este segundo homem seria apenas um trabalhador do interior do Estado, que teria perdido seus documentos em um acidente automobilístico.
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