24 de abril de 2000 – Cetesb, SQG, Paulicoop e moradores se reúnem. Segundo o relatório da Cetesb, “as informações fornecidas pelos moradores, referentes à deposição de resíduos industriais e domésticos na área onde estão construídos os edifícios da etapa 4 do Conjunto Residencial Bacia do Prata, foram posteriormente confirmadas pela Construtora SQG Empreendimentos no tocante aos resíduos industriais”.

6 de setembro de 2000 – A Cetesb multa a SQG por “ter implantado conjunto habitacional sobre resíduos industriais, ocasionando a geração de gases acumulados em dependências dos edifícios e, conseqüentemente, inconvenientes ao bem-estar público e prejuízo à segurança, ao uso e gozo da propriedade”.

25 de setembro de 2000 – A Cetesb recebe relatório de investigação preliminar da empresa CSD–Geoklock, especializada em geologia e engenharia ambiental, que informa alta concentração de gases no terreno do residencial: “os trabalhos de campo ocorreram entre os dias 10 e 17/5/2000, sendo executados 163 furos, cujos valores variaram entre 20 ppm e 8.000 ppm”.

11 de dezembro de 2000 – Data do laudo da Geoklock, que foi entregue à SQG, em que aparecem os 44 compostos orgânicos, entre eles, benzeno, decano e 1,2,4 trimetil benzeno, que podem causar riscos à saúde dos moradores. O laudo só chegaria à Cetesb em fevereiro de 2001.

8 de janeiro de 2001 – O escritório de advocacia Pinheiro Neto passa a representar a SQG Empreendimentos e Construções Ltda..

7 de fevereiro de 2001 – A Geoklock entrega laudo para a Cetesb em que aparecem os 44 compostos orgânicos, entre eles, benzeno, que é cancerígeno.

19 de fevereiro de 2001 – O setor de Operações de Emergência da Cetesb envia o laudo para o CTi (Centro de Tecnologia).

16 de agosto de 2001 – O secretário de Meio Ambiente, Ricardo Tripoli, convoca uma coletiva de imprensa para anunciar a contaminação no terreno do Residencial Barão de Mauá, em Mauá. A secretaria não tem um laudo final sobre os níveis de contaminação aos quais os moradores teriam sido expostos.