"Se você pega um atleta mais velho, para ele não participar um Mundial talvez seja impacto, mas não tão grande como um garoto de 18 anos que iria pela primeira vez. A natação sofre tremendamente com isso", disse o dono de quatro medalhas olímpicas.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) investigam indícios de um esquema de desvios de recursos públicos captados por meio de convênios e leis de incentivo ao esporte. As investigações apuram o destino de R$ 40 milhões que foram repassados pelo Ministério do Esporte. O MPF de São Paulo avaliou que os desvios lesaram os cofres públicos em mais de R$ 6,8 milhões. Entre as fraudes estão licitações para aquisição de equipamentos de natação no valor de R$ 1,5 milhão vencidas por uma empresa "de fachada". Em seu endereço na capital paulista funciona um pet shop.
"É uma situação muito triste. O moral da natação dos esportes aquáticos de forma geral já tende a ser ruim. Aí você vê o clima da CBDA ruim, das federações, dos clubes... Vai de cima para baixo até chegar ao atleta. A ação (da PF) vem para ajudar e que é necessário punição para quem deve. Mas infelizmente um problema assim interfere no calendário e nas competições", opinou o ex-nadador.
Gustavo Borges tem uma preocupação especial os jovens talentos. Seu filho, Luiz Gustavo, de 17 anos, vai estudar em Michigan, nos Estados Unidos, para aliar educação e esporte. Luiz Gustavo começa a ter resultados que justificam eventuais comparações. Competindo como "Luiz Gustavo Franco", em outubro, ganhou a prova dos 50 metros livre no Troféu Julio de Lamare, o Brasileiro Júnior I.
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