ouça este conteúdo
|
readme
|
A rendição ocorreu depois que os rebelados desistiram de exigir a saída do diretor da penitenciária, o coronel da PM Geraldo Antônio de Oliveira. Houve acordo para os 14 itens restantes da pauta de reivindicações entregue pelos amotinados. Transferência de presos, revisão de penas e o aumento das visitas íntimas durante o Carnaval estão entre as exigências aceitas.
A PM de Unaí anunciou que promoverá uma revista nas celas da presídio nesta quarta-feira pela manhã. O policiamento está reforçado no local desde segunda-feira.
Motim - A rebelião teve início por volta das 8h15 da última segunda-feira, quando três detentos pularam um muro usando cordas artesanais ('teresas') e renderam os carcereiros Walter Souza Rocha e Rodrigo Maciel Bertoldo. A partir daí, todos os aproximadamente 300 presos dos quatro pavilhões do regime fechado deixaram as celas e engrossaram o motim.
Segundo a polícia, os quatro detentos foram mortos por conta de rivalidade. Dois seriam estupradores e os outros dois seriam líderes de facções rivais. Os amotinados ainda mantiveram dez presos (a maioria estupradores) como reféns.
O carcereiro Rodrigo Maciel Bertoldo só foi libertado na manhã desta terça-feira, após mais de 24h de motim. Ele saiu da penitenciária sem sofrer ferimentos.
Segundo a PM, o presídio Agostinho de Oliveira Júnior não está superlotado. Com capacidade para 500 presos, a penitenciária abriga 440 atualmente.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.