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Carnaval: responsabilidade e ética são fundamentais para julgar escolas
Fabiana Chiachiri
Juliana Ravelli
08/02/2009 | 07:10
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A função dos jurados de Carnaval exige muita responsabilidade. Passar horas assistindo aos desfiles nem sempre é algo satisfatório. E quando as notas não agradam aos representantes das agremiações o resultado, em geral, é a inimizade certeira. Por sorte, eles nunca estão próximos para receber as críticas.

Ainda assim, muitos querem ter a posição de julgar o Carnaval. A Fesec (Federação das Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos do Estado de São Paulo) é a responsável por selecionar os jurados que atuarão em São Bernardo e São Caetano. O presidente Nelson Crecibeni explica que todos os profissionais passam por um curso de formação, no qual aprendem a julgar todos os quesitos. Antes de integrar a entidade, precisam passar em uma prova.

Se engana quem pensa que apenas jurados dão nota. O trabalho que desempenham também é avaliado por uma comissão de elite da própria Fesec, explica Crecibeni. "Tem de ter coerência entre a nota e a justificativa", diz.

Em São Bernardo, 24 profissionais se dividirão nos dois dias de desfiles. Em São Caetano, serão 11 jurados, sendo que um deles atuará como coordenador. Nessas cidades, os quesitos de avaliação são comissão de frente, evolução, ala das baianas, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia, bateria, melodia, letra do samba, enredo, fantasia e alegoria.

Em Diadema, 11 jurados integrarão a comissão julgadora. Um deles coordenará as atividades e os outros darão notas às 11 escolas de samba do município. Os quesitos de avaliação são praticamente os mesmos.

A Prefeitura informou que serão gastos R$ 12 mil com a contratação dos profissionais. A empresa responsável pela infraestrutura do Carnaval do município estará encarregada de selecionar a prestadora do serviço, que não foi divulgada por motivo de segurança. Nos dias de desfiles, os jurados permanecem em cabines individuais, onde não podem se comunicar com outras pessoas.

SANTO ANDRÉ - Assim como nas outras cidades do Grande ABC que terão desfile, Santo André contará com uma comissão julgadora, formada por 40 juízes (20 para o primeiro dia de desfile e 20 para o segundo). Estes profissionais virão da Uesp (União das Escolas de Samba Paulistanas), uma entidade que oferece curso a pessoas interessadas em julgar quesitos do Carnaval. "A única exigência é que os jurados não tenham ligação com a cidade por uma questão de ética", explica o presidente da Uesa (União das Escolas de Samba de Santo André), Valter Belber.

Neste ano, a contratação dos jurados e a montagem da infraestrutura para os desfiles ficou a cargo da Uesa. Os dez quesitos que serão julgados são alegorias e adereços, comissão de frente, enredo, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, samba, harmonia, evolução, conjunto e bateria.




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