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Mais de 53 mil textos são produzidos
Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
30/08/2008 | 07:33
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Cerca de 53 mil redações já foram encaminhadas a 70 universitários da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) responsáveis pela avaliação. É o primeiro lote da produção do Desafio de Redação, que começou no dia 11 e já passou por Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Mauá e atualmente está em Santo André e São Caetano.

Universitários dos cursos de Pedagogia, Administração e Direito levarão em conta critérios como coesão ao tema. criatividade, legibilidade e obediência ao número de linha (de 20 a 30) no momento da seleção.

Até o término do projeto, previsto para o dia 18, a expectativa dos organizadores é reunir cerca de 100 mil redações. O Desafio ainda será aplicado nas instituições públicas e privadas de São Bernardo e Diadema.

Ontem dez escolas particulares de Santo André, e a estadual de Mauá Jorge Marcos de Oliveira receberam o projeto. O Desafio de Redação continua na segunda-feira em São Caetano (veja tabela ao lado).

Coordenadora pedagógica do Colégio Arbos, Luciana de Vitta Costa, sabe que a disputa será acirrada, e acredita que os prêmios sejam conseqüência do envolvimento do aluno. "O Desafio é interessante pois valoriza a produção de texto. É uma forma da escola observar como os alunos estão."

Lucas Bechelli, 11 anos, da 6ª série, conta que adora ler e escrever e aprovou a experiência de ter participado pela primeira vez de um concurso. "Escrevi a história de um menino que conheceu uma garota através de um jogo virtual, e depois eles marcam um encontro."

Seu colega de classe, Tarik Eduardo Chuery, 11, também investiu nos jogos como fonte de inspiração. "Na verdade contei algo que aconteceu comigo. Conheci uma pessoa no jogo Tribal Wars e quando viramos amigos descobri que ele ia se mudar para o Canadá." Tarik já foi premiado em um concurso de redação da escola, mas agora, por causa do grande número de concorrentes, acredita que suas chances são menores.

Na sala da 9ª série, Paola Mortean dos Santos, 14, conta que escreveu sobre os problemas das amizades virtuais. "Muitas vezes não sabemos qual é a pessoa que está do outro lado do computador." Mesmo consciente dos perigos, a garota assume que costuma conversar com desconhecidos.

Na Etip Centro Educacional, Rosália Bariccelli Verduro, 17, do 3º ano do Ensino Médio, também fez sua estréia em disputas de redações. "Caprichei porque vale uma bolsa. Quem sabe eu não ganho?" Ela fez um texto com a mensagem de que uma conversa iniciada no meio da rua, sem comprometimento, pode ser tornar uma verdadeira amizade.

Na sala ao lado, Sherley Brito, 16, do 2º ano, escreveu sobre os falsos e verdadeiros amigos. "O concurso estimula a competição e faz a gente querer ganhar. Além disso, serve de treino para o vestibular", diz a garota que quer cursar Direito.




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