A Prefeitura de Mauá promete se reunir na próxima semana com representantes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e sócios da PK9 Tecnologia e Serviços Ltda para sanar entraves administrativos referentes à suspensão da integração entre o transporte coletivo da cidade e o sistema de trens. Conforme denunciado ontem pelo Diário, embora o Paço mauaense já tenha regularizado, no fim do ano passado, pendências financeiras que motivaram a suspensão do benefício, a retomada do convênio segue esbarrando em processos burocráticos para possível novo acordo.

Segundo a Prefeitura, a nova gestão, chefiada pelo prefeito Atila Jacomussi (PSB), “montou força-tarefa para agilizar o processo”. A expectativa é a de que o encontro que deve ser realizado na próxima semana possa solucionar a situação para que novo vínculo seja firmado o mais brevemente possível.

Informações repassadas pela CPTM apontam que a ausência de assinatura por parte de sócios-diretores da PK9 – empresa responsável à época pelo sistema de bilhetagem – no termo de compromisso e responsabilidade do convênio tem impedido quaisquer negociações entre município e Estado para a retomada do convênio. Sem o encerramento do contrato anterior, a companhia alega não ser possível costurar novo acordo.

Procurados ontem, mais uma vez, pela equipe do Diário, representantes da PK9 não foram localizados para comentar o assunto.

Lançada em setembro de 2014, a integração dos dois sistemas era feita por meio do bilhete eletrônico SIM (Sistema Integrado Mauá). A partir do benefício, os usuários que fizessem a baldeação na estação ferroviária do Centro de Mauá teriam desconto de R$ 0,50 por viagem.