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Cadeiras na Câmara tem impasse em Diadema
Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
09/03/2011 | 07:35
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Ricardo Trida/DGABC


O impacto da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que aumenta o número de cadeiras nas Câmaras municipais em mais de 7.000, aprovada em 2008 pelo Congresso, gera impasse no Legislativo de Diadema. A Casa tem até setembro para votar legislação de ampliação dos assentos dos atuais 17 para entre 21 e 23 vagas. No entanto, a discussão entre dirigentes partidários e vereadores ainda não tem um denominador comum.

Em 2010, a Câmara consultou os partidos sobre a PEC e obteve a resposta de que o aumento deveria ser de 23, o número máximo previsto na nova lei. "Foi antes de sair o resultado do censo 2010, que acabou não atendendo a nossa expectativa de Diadema ter mais de 400 mil habitantes", destacou o presidente da Casa, Laércio Soares (PCdoB).

Com o resultado de cerca de 370 mil moradores, partidos maiores como PT e PSDB, passaram a adotar o discurso de ampliação mínima (21). "O aumento de 23 pode ficar para 2016", opinou José Francisco Dourado (PSDB). "Ainda não fechamos a discussão, mas o número mais citado é 21", declarou Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT).

Partidos menores, como PR e PSC, traçam estratégias eleitorais para 2012 contando com o aumento máximo. "O PR está fazendo as contas para lançar até 36 candidatos e com o aumento para 23 cadeiras podemos fazer até três vereadores", afirmou o presidente municipal da sigla, José Carlos Gonçalves.

A estrutura física da Câmara de Diadema não tem capacidade para abrigar 21 parlamentares, quiçá 23. Ex-presidente da Casa, Maninho inaugurou novo plenário no ano passado. Segundo ele, abrigaria até 21 vereadores. A estrutura funcional (gabinetes), entretanto, necessita de reforma. Atual administrador, Laércio promete encerrar o mandato com o Legislativo reformado.




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