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Superada a seca, Sto.André registra desperdício

Com o fim da intermitência no fornecimento de água, moradores são flagrados lavando calçada

Matheus Angioleto
Especial para o Diário
10/02/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 No dia em que findou o prazo estabelecido pelo prefeito de Santo André Paulo, Serra (PSDB), para que os constantes e antigos problemas de intermitência no abastecimento da cidade fossem eliminados, a equipe do Diário flagrou moradores em ações de desperdício do recurso hídrico. Atividades como a lavagem de calçada e de carros foram observadas na manhã de ontem.

Conforme o prometido pela administração, não houve reclamações de problemas com falta de água. Foram percorridos bairros com registros de relatos de intermitência durante a crise hídrica enfrentada pelo município, como é o caso de Jardim Alvorada, Parque Novo Oratório, Parque Capuava, bairro Condomínio Maracanã, Cidade São Jorge e Vila Guaraciaba.

Em conversa com a população, a equipe do Diário foi informada de que a regularização do serviço prestado pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) é observada há pelo menos uma semana. Desde ontem, o sistema de abastecimento da cidade conta com pressão de 1.350 m³ por segundo, valor necessário para normalizar a chegada do líquido nas torneiras, de acordo com a Prefeitura. Até o ano passado, a cidade recebia 800 m³ por segundo, número que chegou a 1.100 m³ por segundo neste ano, antes da instalação de quatro redutores de pressão a custo de R$ 100 mil.

Na Vila Guaraciaba, o cenário de desperdício foi mais evidente. Moradora foi flagrada lavando o portão de casa com quantidade considerável de água. No mesmo bairro, um senhor foi visto utilizando mangueira para molhar carro estacionado na Rua Basílio de Magalhães.

No domingo, o Diário destacou que o consumo de água na região é maior do que o recomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Em Santo André, nos meses que antecederam a estação mais quente do ano, a média de consumo foi de 148 litros/habitante/dia. Já no verão passado subiu para 150 litros. No entanto, o ideal é de 110 litros por dia por habitante.




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