"É um tempo factível", diz o secretário adjunto da Semad, Germano Luiz Gomes Vieira. "Se cumprirem os requisitos, entre julho e agosto a empresa poderá retomar a operação."
A unidade está fechada desde novembro de 2015, quando ocorreu o desastre com o rompimento da barragem do Fundão, em Mariana. Neste mês, o ministro Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, chegou a dizer que "provavelmente" a mina estaria em condições de operação nos próximos dois meses. Segundo a Semad, porém, o prazo não tem condições de ser atendido, porque, só para fazer a preparação da nova cava da mina, são necessários cerca de cinco meses.
"Qualquer tipo de empreendimento pode voltar a funcionar, desde que cumpra a legislação", afirma o secretário. "Hoje, estamos na fase de vistorias técnicas, para elaborar o parecer que vai subsidiar o Conselho Estadual de Política Ambiental, que é quem toma a decisão. O que nós fazemos é uma recomendação."
A Semad criou uma superintendência específica para tratar de "projetos prioritários", para concentrar projetos de grande impacto econômico e social.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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