A diarista Regina Celia Pegoraro, 49 anos, está convivendo com baratas e ratos, por conta do entulho deixado na calçada de sua casa. Ela conta que, há dois meses, a residência na Rua João Batista dos Santos Junior, no Zaíra 3, em Mauá, é invadida pelos bichos, já que sua entrada virou lixeira.

Regina diz que o problema começou no fim de dezembro, quando houve a limpeza da rua e da viela. "Os funcionários (da Prefeitura) perguntaram se podiam deixar o que foi retirado na calçada para depois recolher. Não vi problema nisso", afirmou.

Ela disse que ficou aguardando vários dias até que entrou em contato com a administração municipal em janeiro. "Me deram um protocolo e nada. Depois disseram que eu tinha que falar com a regional do Zaíra. É um que fica empurrando para outro." No local, há mais do que os troncos e o mato cortado deixados pelos funcionários. Quem passa pela rua joga seus restos, como roupas, sapatos, telhas, pneus e móveis. "Eu só quero que retirem isso. Informaram ao meu filho que eu teria que pagar uma taxa para que viessem recolher. Eu não vou pagar nada! O lixo não é meu!"

A vizinha de frente de Regina, Jandira Silveira Lima Dias, 59, considera o fato falta de respeito aos moradores. "Pagamos as nossas contas e queremos que a Prefeitura cumpra com as obrigações", afirma Jandira.

Questionada, a administração de Mauá não deu explicações ao Diário.