O Invasor recebeu oito troféus Passista no festival pernambucano, de um total de 12. Os troféus premiaram o filme, diretor, ator (Marco Ricca), ator revelação (Paulo Miklos, integrante da banda Titãs), atriz coadjuvante (Mariana Ximenes), fotografia (Toca Seabra), música (Sabotage e Instituto) e montagem (Manga Campion).
O longa de Beto Brant também foi premiado como Melhor Filme Latino-Americano no Festival de Cinema de Sundance, nos Estados Unidos.
No filme, Miklos é o matador contratado pelos personagens de Alexandre Borges e Ricca para dar cabo do sócio destes numa construtora. Assim que Borges e Ricca se livram do sócio, ganham outro problema: o assassino profissional, que “invade” a empresa e começa a dar ordens aos empregados. Os sócios relutam em censurá-lo, pois estão metidos até o pescoço no crime não esclarecido pela polícia.
Além disso, o matador se envolve com a personagem de Mariana, burguesinha alienada e herdeira do assassinado. Para contornar o arrependimento de Ricca, Borges leva o sócio a se divertir num bordel. É lá que Ricca conhece a prostituta interpretada por Malu Mader. Além da violência de cunho individual, Brant mostra a periferia paulistana.
Mário Lago – O curta-metragem O Velho, o Mar e o Lago, de Camilo Cavalcante, que recebeu o prêmio de Melhor Curta no festival recifense de 2001, também será exibido no Zoom desta quarta. O trabalho presta homenagem ao ator Mário Lago.
Este ano o Festival do Recife teve como tema Cinema Nordestino – A Cultura Popular em Projeção, com homenagens ao poeta e escritor popular Ariano Suassuna. O trio de festivais Gramado/Brasília/Recife são as mais importantes premiações do cinema brasileiro.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.