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Missa reúne 18 mil pessoas em Santo André
Rita Norberto
Do Diário do Grande ABC
20/07/2003 | 20:38
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Uma multidão de 18 mil pessoas, segundo estimativa da Guarda Municipal, lotou o estádio Bruno Daniel, em Santo André, para participar da missa campal organizada pela diocese de Santo André que marcou o início das comemorações do Jubileu de Ouro (50 anos) da região católica, comemorado no dia 25 de julho de 2004. Vindos de ônibus de várias áreas da região, o público lotou as arquibancadas. A missa campal foi presidida por dom Airton José dos Santos, administrador diocesano, e co-celebrada por padres de todas as 84 paróquias da diocese, que engloba as cidades do Grande ABC.

A missa foi acompanhada pelo prefeito João Avamileno, que lembrou o “papel fundamental nos movimentos operários e na evolução religiosa e política do Grande ABC” exercido pela diocese durante a época da ditadura militar. A carreira política de Avamileno teve origem no sindicalismo.

A missa campal teve início às 9h, seguindo o roteiro de uma celebração tradicional. Uma procissão deu início à cerimônia, entrando com as imagens de Santo André, o padroeiro da diocese, e de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da catedral. Em sua fala, dom Airton ressaltou a importância histórica dos 50 anos da diocese (região administrativa que organiza a atuação de várias paróquias).

Antes da missa, integrantes do grupo Leigos Scalabrinianos e da Pastoral do Migrante de Santo André, vestindo trajes típicos, homenagearam as primeiras nações de imigrantes que chegaram no Grande ABC, como explicou um dos coordenadores, Andres Zaragoza. Houve queima de fogos e desfile com símbolos que serão usados na comemoração da data. Uma série de outras missas serão organizadas daqui até o ano que vem.

Cerimônia – A cerimônia tomou a área central do gramado do estádio. Com a entrada de dom Airton no gramado, teve início a missa e as 18 mil pessoas rezaram em silêncio: “É muito emoção estar aqui”, disse a dona de casa Rosa Zelante, 70 anos, que veio da paróquia São José, do bairro Baeta Neves, em São Bernardo.

“Esta união é a prova que Deus existe”, disse a professora Maria Madalena de Oliveira, 57 anos, que veio da paróquia Nossa Imaculada Conceição, de Diadema. Para a dona de casa Maria Helena Barbosa, 56 anos, do Nosso Senhor do Bonfim, em Santo André, o mais importante é a “união de todos na diocese”.




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