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Criança se machuca em piso do poliesportivo de Mauá

Sem manutenção, Ginásio Celso Daniel, na Vila Noêmia, oferece riscos a alunos de natação

Leonardo Santos
Especial para o Diário
29/10/2016 | 07:00
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Celso Luiz


A falta de manutenção do piso no entorno das piscinas do Ginásio Poliesportivo Celso Daniel, Vila Noêmia, em Mauá, preocupa pais de crianças que utilizam o equipamento administrado pela Prefeitura para aulas de natação. O problema antigo causou, na semana passada, o tropeço de garoto de 6 anos, que, durante a queda, cortou o pé e feriu os joelhos. Familiares de alunos que frequentam o local cobram reparos.

A equipe do Diário esteve no local na tarde de quarta-feira e constatou que, em diversos pontos no entorno da piscina, o piso está quebrado. Pelo menos 30 crianças utilizavam o espaço para aula de natação no momento.

A dona de casa Jaqueline Defende, 39, relembra o susto vivido há uma semana, quando o filho, Alexandre Defende Junior, se acidentou após aula de natação. “Reconheci ele de longe e, quando vi aquele aglomerado de pessoas em volta dele, me desesperei”, comenta. Diante da situação, a mãe optou por não acionar o socorro e levar, ela mesma, o garoto até unidade de Saúde. “Ele estava sangrando muito. Eles (funcionários do Ginásio Poliesportivo Celso Daniel) disseram que chamariam o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas eu não podia esperar. O levei para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São João, onde fizeram curativo”, revela. Junior teve de tomar antibiótico por sete dias, além de ficar afastado das atividades esportivas.

O pai do menino, Alexandre Defende, 41, acredita que o problema deveria ser resolvido para que outras crianças não se machucassem. “As piscinas estão sempre cheias. Idosos também fazem aulas aqui. Eles (Prefeitura) deveriam ter consertado essa precariedade há muito tempo. Vão esperar outra pessoa se machucar?”, questiona o motorista.

O filho de Úrsula Campos, 33, também frequenta as aula de natação, o que traz preocupação para a dona de casa. “Presenciei o dia que o garoto se machucou e foi terrível ver aquele sangue no chão. As outras crianças ficaram olhando, assustadas”, comenta. “Já ficava preocupada antes, agora, quando meu filho sai da piscina, fico com medo de ele cair.”

De acordo com a auxiliar de limpeza Elaine Santos, 30, a manutenção deveria ser prioridade e atividade constante, uma vez que muitas crianças correm o risco de se machucar. “Tenho dois filhos que fazem natação. Sempre falo para eles tomarem cuidado. Fico olhando de longe, sempre monitorando”, salienta.

Questionada sobre o tema, a administração do prefeito Donisete Braga (PT) não se pronunciou.

 




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