O Ministério Público de Santo André está analisando o laudo técnico sobre a explosão da loja de fogos Pipas e Cia., na Rua Américo Guazelli, Vila Pires, em Santo André. A tragédia, que deixou dois mortos e 12 feridos, completa seis meses hoje.
O promotor Roberto Wider Filho, responsável pelo caso, estima que até sexta-feira pode decidir se oferecerá denúncia à Justiça contra o comerciante Sandro Luiz Castellani, 42 anos, dono do bazar que explodiu.
A Justiça negou quatro medidas cautelares que pediam o bloqueio dos bens do comerciante e de sua mulher, Conceição Aparecida Fernandes, 41. Quatro ações aguardam julgamento no Fórum de Santo André. Sandro é citado, também, em uma ação indenizatória protocolada dia 19. Dois funcionários de uma empresa localizada próximo ao local da explosão que tiveram seus veículos danificados pedem indenização de R$ 14.236.
Entregue para Polícia Civil e Ministério Público no dia 5, o laudo feito pelo Instituto de Criminalística de Santo André demorou cinco meses para ficar pronto. Os peritos concluíram que eram fabricados fogos de artifício na loja. O documento não revela a quantidade de material explosivo que era estocada.
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