O grupo, formado por 60 pessoas, se alojou há quase uma década numa ampla construção onde funcionava o vestiário do clube. Coube a cada um adaptar o espaço disponível, sem fazer modificações na construção original – uma das únicas condições impostas pela Prefeitura até então.
A desempregada Paula da Silva, 21 anos, afirma que sua família é a mais antiga do local, tendo chegado há 17 anos. “Foi quando meu pai veio trabalhar como caseiro”. Paula atualmente divide uma das casas com mais cinco pessoas.
Todos os moradores ouvidos pelo Diário disseram que não vão impedir a desocupação, mas afirmaram não ter para onde ir. Segundo a desempregada Maria Batista Leal, 44 anos, a Prefeitura não disse se irá acomodá-los em outro local. O Diário procurou a Prefeitura para que se pronunciasse sobre o assunto, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
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