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Mulher que sumiu na sexta é achada morta
Glauco Araújo
Da Redaçao
21/09/2000 | 18:45
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O corpo da ajudante geral Patrícia de Araújo, 24 anos, desaparecida desde sexta-feira passada, em Ribeirao Pires, foi encontrado na manha desta quinta em um matagal do Km 37 da estrada do Sapopemba, na Quarta Divisao, no mesmo município. Ela sumiu logo depois de deixar o serviço na empresa produtora de água mineral onde trabalhava, em Ribeirao, às 14h. A provável causa da morte é asfixia.

O corpo foi localizado por um grupo de pessoas que fazia panfletagem política próximo ao local. Uma mulher teria se assustado com um cachorro que latia na beira da estrada e pedido ao grupo para averiguar o que estava acontecendo. Nesse momento, o corpo foi encontrado, jogado em um barranco.

Por volta das 15h de sexta-feira, pouco antes de desaparecer, ela havia ligado para a mae, Maria Aparecida de Araújo, 45, para avisar que já estava voltando para casa. Patrícia foi vista pela última vez na mesma sexta-feira - por volta das 16h -, a cerca de 50 m de sua casa, na rua Pedro Alvares Cabral, no bairro Pereira Barreto, em Ribeirao Pires.

Na ocasiao, a ajudante foi vista conversando com o motorista de um caminhao-baú com a cabine vermelha, provavelmente o autor do crime.

Segundo o delegado titular do Distrito Policial de Ribeirao Pires, Luis Carlos do Carmo, a ajudante foi encontrada vestindo calcinha, sutia e meia. As roupas nao foram encontradas no local.

De acordo com análises iniciais dos peritos do IML (Instituto Médico-Legal) de Ribeirao Pires, o corpo da ajudante apresentava estado de decomposiçao de seis dias, o que leva a crer que foi morta na noite do mesmo dia em que foi raptada. "Por precauçao, vamos levar as impressoes digitais da garota para o Instituto de Identificaçao", disse o delegado.

Os pais e o noivo de Patrícia a reconheceram. "Quero que vá tudo para o inferno. Minha filha está morta", falou o pai, que nao forneceu o nome.  Patrícia estava com casamento marcado para dezembro. Seu noivo, Amarildo Marcondes, 33 anos, nunca acreditou na hipótese apresentada pela polícia, de que ela teria fugido com o caminhoneiro. "Ela nao tinha motivos para trocar o certo pelo errado", disse.

Segundo o delegado, o crime tem semelhanças com casos anteriores. "O modo como o corpo de Patrícia foi encontrado tem características parecidas com os das garotas Cátia e Leda", disse o delegado.




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