O corpo foi localizado por um grupo de pessoas que fazia panfletagem política próximo ao local. Uma mulher teria se assustado com um cachorro que latia na beira da estrada e pedido ao grupo para averiguar o que estava acontecendo. Nesse momento, o corpo foi encontrado, jogado em um barranco.
Por volta das 15h de sexta-feira, pouco antes de desaparecer, ela havia ligado para a mae, Maria Aparecida de Araújo, 45, para avisar que já estava voltando para casa. Patrícia foi vista pela última vez na mesma sexta-feira - por volta das 16h -, a cerca de 50 m de sua casa, na rua Pedro Alvares Cabral, no bairro Pereira Barreto, em Ribeirao Pires.
Na ocasiao, a ajudante foi vista conversando com o motorista de um caminhao-baú com a cabine vermelha, provavelmente o autor do crime.
Segundo o delegado titular do Distrito Policial de Ribeirao Pires, Luis Carlos do Carmo, a ajudante foi encontrada vestindo calcinha, sutia e meia. As roupas nao foram encontradas no local.
De acordo com análises iniciais dos peritos do IML (Instituto Médico-Legal) de Ribeirao Pires, o corpo da ajudante apresentava estado de decomposiçao de seis dias, o que leva a crer que foi morta na noite do mesmo dia em que foi raptada. "Por precauçao, vamos levar as impressoes digitais da garota para o Instituto de Identificaçao", disse o delegado.
Os pais e o noivo de Patrícia a reconheceram. "Quero que vá tudo para o inferno. Minha filha está morta", falou o pai, que nao forneceu o nome. Patrícia estava com casamento marcado para dezembro. Seu noivo, Amarildo Marcondes, 33 anos, nunca acreditou na hipótese apresentada pela polícia, de que ela teria fugido com o caminhoneiro. "Ela nao tinha motivos para trocar o certo pelo errado", disse.
Segundo o delegado, o crime tem semelhanças com casos anteriores. "O modo como o corpo de Patrícia foi encontrado tem características parecidas com os das garotas Cátia e Leda", disse o delegado.
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