Ainda sob o regime militar, em tempos de crise econômica e desesperança no futuro, os jovens punks flertavam com a anarquia e questionavam o sistema. Por esse motivo, a própria aceitação do Sesc foi vista com desconfiança por algumas bandas, acostumadas a tocar em "buracos" e festas sem nenhuma estrutura.
Mas o novo espaço projetado por Lina Bo Bardi de fato se mostrava aberto a novas propostas e surgia ali uma oportunidade para o punk externar sua cara para um público mais amplo. Também foi uma tentativa de acabar com os confrontos entre as gangues do ABC e de São Paulo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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