Jogadores e comissão técnica tentaram esconder, mas depois de muitos encontros e desencontros, o presidente do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, confirmou o barraco entre Wesley e Robinho na concentração para o jogo com o Fluminense. O entrevero ocorreu porque o atacante quebrou o celular do volante. Wesley revidou e quebrou, com um taco de sinuca, um dos retrovisores e amassou parte da lataria do carro importado de robinho, um Porsche Cayenne, branco.

O dirigente afirmou que não houve agressão e comparou o fato à briga de casal "por causa da crocância (sic) da batata frita".

Ribeiro adiantou que a dupla não será punida. "Não se sabe quem usou o sabonete ou derrubou o shampoo do outro", ironizou. "Foi apenas uma brincadeira. Um deles se excedeu e acabou em confusão. Mas não passou de um acontecimento corriqueiro do cotidiano", amenizou.

Duas fontes confirmaram que uma brincadeira entre os dois jogadores, por volta das 14 horas de anteontem,no hotel Recanto dos Alvinegros, por pouco não terminou com agressões físicas.

"Todos ficaram de longe apenas olhando o que iria acontecer, mas ficou só nas ameaças. Robinho prometeu acabar com o carro de Wesley hoje (ontem)", contou uma das fontes. O Porsche de Robinho foi guinchado para uma oficina.

Robinho e Wesley são amigos e simulam brigas em quase todos os treinos recreativos. Antes de o time entrar em campo para enfrentar o Fluminense, na Vila Belmiro, os dois teriam feito as pazes.

"Eles são dois profissionais e já se entenderam", garantiu Edu Dracena, ao ser questionado, no intervalo do jogo, sobre a briga. Robinho, Wesley e Dorival Júnior preferiram negar o fato e procurar saber quem tinha inventado a história.