Segundo ele, a crise brasileira obrigará a Argentina a renegociar o acordo com o FMI. Para isso, o Governo terá que cortar gastos públicos e o seu Ministério estuda uma maneira de eliminar programas sem abaixar salários.
Uma comissao do Fundo visitará a Argentina em 5 de abril para supervisionar as contas públicas. O Governo mantém a o compromisso de nao ultrapassar um déficit U$ 2,9 milhoes neste ano, mas precisará renegociar a meta fiscal.
É a primeira vez que o Governo admite um quadro de recessao no país. No fim de 98, Fernández assegurou que o PIB argentino cresceria 4,8% em 99 e no início deste ano reviu a estimativa para 2,5%.
Segundo o ministro, no segundo trimestre do ano, ``talvez em maio', a situaçao comece a melhorar. Ele prevê, no entanto, uma recuperaçao rápida. ' Essa crise vai ser muito mais curta do que a que padecemos pelo efeito Tequila em 95, após a desvalorizaçao da moeda mexicana', acredita.
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