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Ministro diz que assalto em Sto.André foi 'crime comum'
Do Diário OnLine
19/06/2003 | 21:46
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse nesta quinta-feira, em entrevista à Rádio CBN, que os bandidos que balearam os dois militares que faziam a segurança de Sandro Luiz, filho do presidente Luís Inácio Lula da Silva, na noite de quarta-feira em Santo André, iriam apenas realizar um assalto comum.

Segundo o ministro, os dois criminosos pretendiam roubar o carro, estacionado em frente ao prédio da namorada de Sandro. "Foi mais um caso de crime comum, de violência desenfreada", classificou Bastos. "Os assaltantes nem sabiam que era o filho de presidente que saiu do carro", continuou.

O subtenente do Exército Alcir José Tomazi, baleado na cabeça, morreu nesta manhã e o outro segurança, Nivaldo Ferreira dos Santos, está internado no Hospital do Exército, em São Paulo, com ferimentos na mão e no tórax.

Thomaz Bastos chegou a contar que o secretário da Segurança Pública do Estado, Saulo de Castro Abreu Filho, ligou para ele para confirmar que os dois suspeitos presos na manhã desta quinta haviam sido reconhecidos pelo segurança internado, e que ficariam presos para responder pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

No início da noite, porém, a Secretaria de Segurança Pública informou que Nivaldo Ferreira voltou atrás e não reconheceu os dois suspeitos como os criminosos. No depoimento oficial, ele alegou que confundiu-se porque eles apresentavam "grande semelhança" com os assaltantes.




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