“Passamos as técnicas que são utilizadas pela equipes de competição, como de frenagem, velocidade nas curvas, domínio da moto, equilíbrio e aceleração. O objetivo é que eles agilizem a chegada às ocorrências, mas sem sofrer acidentes”, disse o idealizador da iniciativa e da ONG, o piloto Daniel Cássio Ribeiro da Costa, 28 anos. O curso tem duração de 20 horas de aulas teóricas e 40 horas práticas.
Os resultados foram considerados “excelentes” na avaliação do comandante da GCM de São Bernardo, o coronel Antônio Branco. “Para nós, foi bastante proveitoso. Tivemos redução no número de acidentes e os policiais passaram a conhecer melhor o equipamento e a ter mais estabilidade”, disse. Na GCM de São Bernardo, 49 guardas participaram do curso.
Segundo o coronel, antes do curso eram gastos, em média, 9,46 minutos para o policial chegar a um lugar num raio de 20 km. Com as técnicas, este tempo caiu para 5,27 minutos. “Os GCMs se sentem mais seguros para imprimir uma maior velocidade na motocicleta, sem sofrer quedas e se machucarem.”
Polícia Militar – O aprendizado também foi aprovado pelo major Ronaldo Ribeiro dos Santos, comandante interino do 6º Batalhão da PM de São Bernardo e São Caetano. “Tivemos uma drástica redução no número de quedas. Com as novas técnicas, ensinadas pela equipe da ONG, eles passaram a trabalhar com mais segurança e habilidade, prevenindo os próprios acidentes”, disse.
Para o 2º tenente do 6º Batalhão, Fernando Carvalho, que é o comandante da Rocam, o aprendizado “foi muito positivo”.
“No trimestre de julho a setembro do ano passado, antes do curso, aconteceram cinco acidentes. No trimestre seguinte, de outubro a dezembro, houve somente um. Ou seja: houve uma redução de 80%. A produtividade também aumentou”, disse. Ao todo, 24 policiais militares participaram do curso. Este pelotão é o responsável pela policiamento de escolta da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Grande ABC.
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