Felipão elogiou seus adversários, dizendo que os turcos "foram brilhantes" e devem ficar muito felizes por estarem entre as quatro melhores seleções do mundo. Para o técnico brasileiro, a seleção turca é forte e muito técnica do meio para frente, por isso ele sabia que o Brasil teria dificuldades.

Scolari explicou que não estava preocupado com a possibilidade de Ronaldo desfalcar a Seleção por causa de suas condições físicas, porque "quando ele cortou o cabelo daquele jeito eu sabia que ele ia jogar". O técnico explicou que após o esforço do atacante, autor do gol da vitória, ele decidiu poupa-lo.

A entrada de Belletti na Seleção durante o segundo tempo também mereceu comentários do técnico. Ele disse que já havia conversado com o lateral-direito antes da partida, avisando que ele poderia ser aproveitado caso o Brasil estivesse vencendo e a Seleção precisasse fazer uma marcação individual sobre Bastürk ou Hasan Sas. E o "Belletti correspondeu novamente", elogiou Scolari.

O técnico também comentou a ironia de enfrentar na final a Alemanha, outra seleção que chegou desacreditada na Copa do Mundo. Ele disse que quando encontrou em dezembro o treinador alemão Rudi Vöeller em Seul, durante o sorteio dos grupos do Mundial, comentou o fato dos dois estarem “com a corda no pescoço” em seus países por causa das más apresentações de suas seleções. “Dissemos 'quem sabe depois de tudo isso nós vamos nos encontrar numa final?'. E aí estamos”.

Sobre a decisão, Scolari afirmou que a Alemanha é forte e tem tradição. "Seja o que Deus quiser", concluiu.