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Usuários do Parque Celso Daniel pedem mais segurança no espaço

Assaltos à mão armada e usuários de drogas assustam frequentadores

Leonardo Santos
especial para o Diário
08/09/2016 | 07:07
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Marina Brandão/DGABC


Moradores de Santo André e frequentadores do Parque Celso Daniel, localizado na Avenida Dom Pedro II, no bairro Jardim, estão insatisfeitos com a falta de segurança do local. Eles alegam que são alvos constantes de assaltos à mão armada e furtos na área verde e que o local tem virado nos últimoss meses ponto de usuários de drogas durante a noite.

A equipe do Diário esteve no parque na terça-feira e não observou monitoramento da GCM (Guarda Civil Municipal). Havia apenas uma base em frente à entrada na Avenida Dom Pedro II. O posto na entrada da Avenida Industrial não está em operação há meses, segundo usuários.

Por conta dos assaltos, visitantes preferem caminhar no parque pela manhã, como o caso da aposentada Sueli Lazarine, 60 anos. “À noite é pior, pois o parque fica bem mais escuro e aí que está o perigo.”

A frequentadora Vanda Teles, 50, afirma que já avistou usuários de drogas nas mediações no parque. “Não há nenhum guarda por perto. Estou aqui sempre e vejo pouquíssimas vezes.”

O técnico de informática Jonata Guariano, 37, afirma que a situação piorou quando a base da GCM na entrada da Avenida Industrial encerrou as operações. “O parque fecha à meia-noite, então deveria ter um patrulhamento reforçado. Eles (criminosos) abordam motoristas até mesmo nos estacionamentos”, salienta.

O lojista Renan Pius, 20, estava com uma amiga no parque e foi intimidado por um grupo que os ameaçou. “Eles a assediaram e nos encaravam. Não havia nenhum guarda na hora e ficamos realmente assustados.”

A Prefeitura de Santo André informou que mantém 16 profissionais diuturnamente na área, divididos em turnos de 12 horas. “O interior do parque não comporta patrulhamento com viaturas, sendo que dentro dos plantões as motocicletas da Romo (Rondas com Motocicletas) acessam o interior e a área externa”, declarou a administração. “Nas sextas e sábados são desencadeadas operações de saturação para proteção dos usuários, parando viatura estrategicamente em frente às entradas, como a da Avenida Industrial”, acrescentou, concluindo que “a GCM não aferiu aumento de ocorrências apontada pela reportagem”. 




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