Setecidades Titulo Caso Heitor
Conselho pede explicação ao poder público

Medida visa reforçar necessidade de transferência de bebê em UTI neonatal para pediátrica

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
07/09/2016 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


 O integrante do Condepe (Conselho Estadual de Direitos Humanos), coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos e presidente da Comissão da Infância e Juventude da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Bernardo, Ariel de Castro Alves, pediu providências à Secretaria municipal de Saúde e também solicitará posicionamento ao Estado, sobre o caso do bebê Heitor, noticiado pelo Diário no sábado. A criança está desde que nasceu, há 1 ano e 8 meses, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal do HMU (Hospital Municipal Universitário) de São Bernardo e precisa de transferência para UTI pediátrica (já que o HMU não possui) de hospital referência – como o estadual Mário Covas, em Santo André – para que conte com mais recursos e assistência de variados especialistas. Heitor possui síndrome genética grave, cuja uma das características é a má-formação óssea.

“Conversei com assessores da Secretaria municipal de Saúde e estou aguardando um retorno. Marquei para a mãe do bebê ser recebida hoje (ontem) pelo promotor da Infância e Juventude, Jairo Edward de Luca”, comentou Alves.

O promotor disse que ainda não é possível esclarecer sobre o que pode e deve ser feito, na medida em que precisa obter mais informações sobre o caso. Segundo a mãe da criança, Adriana Luciano dos Santos, 44, o promotor solicitou que ela escreva uma carta para que ele possa contatar o HMU e o Estado.

Na tarde de ontem, a direção do hospital são-bernardense se reuniu com Adriana. “Pediram para darmos uma chance para cuidar melhor do Heitor. A impressão é que querem consertar o que está errado”, relatou. “Eu respondi que, já que querem cuidar melhor dele, podem cuidar, mas como mãe vou continuar lutando, pois ali não tem mais condições para o meu filho e eles têm que entender”, acrescentou a mãe.

A Prefeitura de São Bernardo não se manifestou sobre a reunião.




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