Medida visa reforçar necessidade de transferência de bebê em UTI neonatal para pediátrica
O integrante do Condepe (Conselho Estadual de Direitos Humanos), coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos e presidente da Comissão da Infância e Juventude da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Bernardo, Ariel de Castro Alves, pediu providências à Secretaria municipal de Saúde e também solicitará posicionamento ao Estado, sobre o caso do bebê Heitor, noticiado pelo Diário no sábado. A criança está desde que nasceu, há 1 ano e 8 meses, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal do HMU (Hospital Municipal Universitário) de São Bernardo e precisa de transferência para UTI pediátrica (já que o HMU não possui) de hospital referência – como o estadual Mário Covas, em Santo André – para que conte com mais recursos e assistência de variados especialistas. Heitor possui síndrome genética grave, cuja uma das características é a má-formação óssea.
“Conversei com assessores da Secretaria municipal de Saúde e estou aguardando um retorno. Marquei para a mãe do bebê ser recebida hoje (ontem) pelo promotor da Infância e Juventude, Jairo Edward de Luca”, comentou Alves.
O promotor disse que ainda não é possível esclarecer sobre o que pode e deve ser feito, na medida em que precisa obter mais informações sobre o caso. Segundo a mãe da criança, Adriana Luciano dos Santos, 44, o promotor solicitou que ela escreva uma carta para que ele possa contatar o HMU e o Estado.
Na tarde de ontem, a direção do hospital são-bernardense se reuniu com Adriana. “Pediram para darmos uma chance para cuidar melhor do Heitor. A impressão é que querem consertar o que está errado”, relatou. “Eu respondi que, já que querem cuidar melhor dele, podem cuidar, mas como mãe vou continuar lutando, pois ali não tem mais condições para o meu filho e eles têm que entender”, acrescentou a mãe.
A Prefeitura de São Bernardo não se manifestou sobre a reunião.
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